Entenda por que as medidas de direção são as ferramentas indicadas para te auxiliar no alcance das metas mais importantes.

Em um primeiro momento, é natural imaginar que a elaboração de um plano a longo prazo para definição da meta é a opção ideal em busca de concretizá-la. Porém, as medidas de direção possuem uma grande vantagem em relação à rigidez própria do referido planejamento.

Meta crucialmente importante

No momento em que a empresa analisa as informações disponíveis a respeito do objetivo a ser conquistado, busca-se a elaboração de metas a serem alcançadas para que o objetivo em questão seja atingido.

Existem diversas possibilidades de ação. Entretanto, devido à capacidade limitada de recursos financeiros e humanos, é preciso determinar quais são as prioridades. Ou seja, qual será a meta crucialmente importante (MCI).

O próximo passo é definir de que modo será implementada a MCI. Um modo comum de dar seguimento a essa fase é criar um plano de longo prazo a ser estritamente seguido pela equipe.

Todavia, essa rigidez se mostra como uma grande desvantagem pela incapacidade de se adaptar ao ambiente e eventuais mudanças da organização. Isso significa que o alcance da MCI fica prejudicado.

Para resolver tal questão, a medida de direção se mostra como uma ação poderosa para que a sua equipe alcance as metas elaboradas.

Medida histórica e Medida de direção

Os medidores são responsáveis por demonstrar se a MCI está sendo devidamente implementada e podem ser divididas em duas categorias:

  • A primeira é a medida histórica, obtida no momento em que o resultado já aconteceu, como sugere o próprio nome. Apesar de se mostrar importante indicativo, contém dados defasados.
  • Por sua vez, a medida de direção é analisada no decorrer do tempo e informa se está no caminho certo para provavelmente alcançar a meta.

Ou seja, existe um controle maior sobre a medida de direção do que a medida histórica.

Por que atuar nas medidas de direção?

As medidas de direção possibilitam a criação de um plano diário ou semanal, também conhecido como “just-in-time”, que oportuniza uma adaptação mais veloz enquanto mantém o foco na MCI.

Isso se deve a dois atributos principais dessa medida que prenuncia os resultados. A característica preditiva diz respeito a medir algo que leve ao alcance de determinada meta, já a característica influenciável demostra que a direção pode ser modificada de acordo com a própria equipe responsável pela implementação.

Em razão das diferenças apresentadas acima, nota-se que há uma maior flexibilidade em busca da meta em comparação aos planos de longo prazo e sua rigidez.

Uma desvantagem de não atuar nas medidas de direção é depender de alguns eventos que não podem ser controlados, por exemplo, com que frequência determinada máquina da empresa terá algum problema.

Com a medida histórica, os dados são levantados e há uma informação sobre o passado, mas não há garantia que acontecerá do mesmo modo no presente nem no futuro.

Atuar nas medidas de direção significa diminuir a probabilidade que isso aconteça através de alguma ação. Nesse caso, com a manutenção regular da máquina para evitar as chances de determinados problemas acontecerem.

Essas medidas funcionam como ações de alto alavancamento, podem dar impulso às medidas históricas.

Portanto, as chances de se ter sucesso nas metas crucialmente importantes aumentam quando se usa corretamente as medidas de direção em vez de medidas históricas exclusivamente.

Atenção na análise das medidas de direção

Quando se examinam as medidas de direção, é preciso ter em mente que elas serão ideais quando possuírem concomitantemente as características: preditiva e influenciável. Caso uma das duas não esteja presente, não se trata de uma medida de direção ideal.

Se uma empresa deseja aumentar a produtividade de um setor, mas depende de uma variável que não pode controlar, por exemplo, a quantidade de chuva no mês, o indicativo não se mostra como boa medida por não ser preditivo.

Do mesmo modo, no caso de faltar a opção de ser influenciável pela equipe, por exemplo, a impossibilidade de realizar determinadas atividades, também não se trata de uma medida de direção adequada para ser considerada.

O foco unicamente nas métricas históricas não leva aos resultados estipulados para a MCI. Então não é a melhor ideia que o líder se fixe na quantidade de vendas que deseja para esse trimestre comparado com o ano anterior ou que os gerentes de vendas tenham como base o nível de satisfação dos clientes.

É preciso olhar além, ou seja, para o que podem fazer de modo a influenciar os resultados e prever se estão no caminho correto.

Como os líderes devem agir?

Nas organizações é muito comum o uso de medidas históricas na hora de tomar decisões. As pautas das reuniões se baseiam majoritariamente em dados já existentes, no histórico sobre o tema, nas tentativas, nos erros e nos acertos.

Afinal, isso acontece por ser mais fácil de medir o sucesso e comparar com os resultados que se busca alcançar. Em contraponto, é uma medida que não pode ser afetada diretamente pelos líderes por já ter sido finalizada.

Já as medidas de direção são dados mais difíceis de serem obtidos por estarem acontecendo no presente e precisarem de um contínuo esforço para serem verificados.

Destaca-se que há uma considerável diferença entre compreender a situação e fazer a medição constante das métricas aplicadas no decorrer do tempo. Apenas no segundo caso que se mostra efetivo para ter bons resultados.

Com essa mudança de mentalidade e incorporação de medidas de direção, as empresas podem se beneficiar na implementação das metas crucialmente importantes.

Esse conjunto de metas são elaboradas de um caminho a ser seguido, que possibilita a previsibilidade de se alcançar os resultados e a possibilidade de flexibilização do que deve ser feito, é de grande valia para as empresas e seus profissionais.

E para você descobrir qual a MCI da sua empresa e potencializar seus resultados focando na meta mais importante da empresa, entre em contato com nossa equipe.

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