Entenda as diferenças e as consequências desses formatos de gestão.

O líder é o profissional que se torna responsável por gerir e orientar as equipes com o intuito de trazer mais organização entre os membros e sucesso nos projetos.

No entanto, nem sempre as empresas estão atentas a gestão destes profissionais, bons líderes trazem bons resultados para a empresa e o contrário, pode gerar prejuízos. Ter um líder não é suficiente para que o ambiente de trabalho seja mais harmônico e os funcionários se tornem mais preparados para as suas funções. Afinal, um líder ruim atua na contramão do que uma empresa precisa para ter sucesso.

Compreender as diferenças entre a liderança humanizada e a liderança tóxica é fundamental para que a empresa entenda o reflexo desta gestão no desempenho das equipes. Neste artigo vamos ajudá-lo nessa missão!

O papel do líder na gestão

No gerenciamento de uma empresa, o líder é quem faz o elo entre os objetivos da empresa e a implementação disso entre os funcionários. A capacidade desse gestor de agir de acordo com os objetivos da organização impacta diretamente no sucesso ou fracasso do negócio.

Por isso, as empresas devem estar atentas ao escolher quem irá ocupar os cargos de liderança. Existem diversos critérios a serem analisados, tanto de qualificação profissional quanto de habilidades interpessoais. Afinal, o líder trabalha diretamente com outras pessoas.

Liderança tóxica nas empresas

Um grande desafio para a empresa é quando verifica existência da liderança tóxica. As consequências disso são as mais diversas, como liderados insatisfeitos com o ambiente de trabalho, clima organizacional ruim, pior desempenho financeiro e operacional.

O líder tóxico é aquele que causa reações negativas na sua própria equipe em vez de inspirar bons comportamentos. Grandes mudanças internas são necessárias para mudar a realidade.

Reconhecer as condutas tóxicas é o início da transformação. Somente a partir disso que o gestor saberá o que precisa ser mudado e poderá refletir o modo que age com seus liderados.

Há alguns comportamentos padrões nesse tipo de liderança que devem ser combatidos.

Como reconhecer a liderança tóxica?

Um dos sinais de líder tóxico é quando existe o microgerenciamento, ou seja, ele cuida minuciosamente de cada detalhe das tarefas a serem realizadas por não confiar em seus subordinados. Com isso, verifica-se dois grandes prejuízos: o líder fica sobrecarregado com o trabalho e os funcionários não possuem liberdade para inovar.

Outra característica próxima ao microgerenciamento é o excesso de centralização nas decisões. Ou seja, o gestor determina as ordens a serem seguidas e os membros da equipe apenas executam, sem espaço para trazer sugestões de melhorias. Além disso, ao ter apenas uma visão sobre o problema, as chances de falhas no planejamento aumentam, podendo comprometer os resultados.

A comunicação, como já observado anteriormente, não é ponto forte do líder tóxico. Então a relação entre ele e seus liderados está longe de ser ideal e a capacidade de entendimento fica prejudicada. Ademais, a falta dessa habilidade interpessoal resulta no mau uso também da ferramenta de feedback, gerando críticas desnecessárias e com potencial de desmotivar a equipe.

Como já era de se esperar, é comum que existam mais características que fazem com que esses líderes não sejam exemplos a serem seguidos. Por exemplo, ao atuar com dois pesos e duas medidas na hora de tomar decisões ou de responsabilizar alguém pelas falhas. Outro caso é de fazer um discurso de uma maneira, mas ser o primeiro a descumprir o que foi determinado.

Todos os envolvidos são prejudicados com essa dinâmica: a empresa, os liderados e o próprio líder.

No que consiste a liderança humanizada?

Por outro lado, a liderança humanizada é uma maneira mais empática e individualizada de gerir a equipe. Isso acontece porque o gestor não considera o funcionário como mais um membro, mas está atento às suas particularidades, como: inteligência emocional, habilidades sociais, talentos.

Ao entender mais sobre os colaboradores, o líder humanizado consegue pensar em estratégias que aproveitem melhor as habilidades de cada um para benefícios deles e também da empresa. Essa atenção potencializa o engajamento do time e possibilita o aumento do nível de consciência da cultura organizacional.

Para os liderados, isso significa trabalhar em um ambiente agradável que estimula o seu crescimento pessoal e profissional.

Em busca de implementar essa liderança humanizada, o líder deve ter empatia com o time e considerar as necessidades específicas dos colaboradores.

Desenvolvimento de um líder humanizado

O cargo de líder traz uma série de responsabilidades e demonstra a hierarquia dentro do negócio. Entretanto, para que o líder seja respeitado e admirado pelo time, eventualmente terá que adquirir bons hábitos de liderança. Com essa nova postura, a equipe estará mais motivada para trabalhar com o líder.

A liderança pode ser desenvolvida se o profissional estiver disposto a aprender isso aliando conhecimentos teóricos de habilidades interpessoais com suas condutas diárias na empresa.

O primeiro passo é que esse gestor faça uma autoavaliação para criar consciência dos seus pontos fortes e fracos. A partir das respostas obtidas, ele precisa aprimorar suas habilidades.

O líder humanizado também deve conhecer bem a sua equipe, tanto as limitações quanto as suas aptidões. Isso permite que a gestão não foque apenas na função, mas também na individualidade dos funcionários. Assim, é possível visar o maior desempenho de cada um para ter mais produtividade e resultados satisfatórios.

A boa comunicação e o respeito entre líder e liderados são a base para uma relação saudável. Isso envolve o feedback aos membros da equipe, mas também deles para o seu gestor, para que todos saibam de que forma podem melhorar no trabalho.

Com a liderança humanizada, o gestor é capaz de desenvolver funcionários mais entusiasmados para o trabalho, gerando melhor desempenho operacional e financeiro.

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